CUIDADO para não cair no conto da “GABRIELA”
Eu vejo muitas mulheres se entregando a esse discurso sobre “Sou assim mesmo e quem quiser que me aceite como sou.”… Tá… A minha primeira pergunta para essas mulheres é simples: “Você está obtendo sucesso com esse seu jeito de ser?”.
Não que eu pense que você deva ser “outra pessoa”, amiga, apenas, que deve evitar essa coisa de “eu sou”, quando, na verdade a situação tem mais a ver com “de que maneira você se apresenta nesse momento”, ou seja: SIM… Você é capaz de mudar se assim desejar e fizer por onde.
Faz parte da nossa HABILIDADE adaptativa, amiga, mudar para nos adaptar. Claro que a ideia aqui é mudar para melhor, para conseguir resultados melhores e subir alguns degraus na cadeia, e para isso é importante, primeiríssima coisa: que você esteja aberta a se transformar.
Tem uma música da Maria Betânia chamada “Gostoso demais”… Por mais que seja uma música respeitável e de bom gosto, ainda assim, amiga, é o reverso disso o que vamos tratar aqui nesse texto. Tem um trecho que diz o seguinte: “Pensamento viaja e vai buscar meu bem-querer, não posso ser feliz assim… Tem dó de mim, o que é que eu posso fazer?”. Nãaaaaaoooo, amiga… Esquece isso… Delete isso dos teus padrões sobre “Ser mulher”.
O que vamos falar aqui é exatamente o oposto disso, lindona. Quando uma mulher está assim, entregue para o cara, há grandes chances de ele se entediar rapidamente. A gente tem que entender que todo o ser humano – e não estou falando somente da mulher, mas de TODO O MUNDO – é atraído pelo desafio.
Leia o trecho da letra novamente, amiga, vá lá e leia a música toda e veja se uma mulher, nessa condição, é capaz de gerar qualquer tipo de desafio para esse tal cara que ela está se declarando… Absolutamente não. Ela chega até a dizer para ele “ter dó dela” que não consegue viver sem ele… Acredita mesmo que alguém ficaria com você por PENA?
O sentimento de PENA está intimamente ligado ao menosprezo.
A Betânia que me perdoe, admiro-a muito como artista, maaasss, penso que me enquadro mais na canção de Rita Lee chamada “Mania de você”, principalmente num trecho que diz: “A gente faz amor, por telepatia. No chão, no mar, na Lua e na melodia… Mania de você; de tanto a gente se beijar… De tanto imaginar loucura”.
Se você parar para comparar, nas duas situações a mulher está entregue, de corpo e alma, pois não há problemas nisso… A questão é que na primeira, ela está entregue emocionalmente e carente… Na dependência do “amor dele” e deixa isso bem claro quando diz que o “pensamento dela viaja e vai buscá-lo”. Perceba que ela está sozinha nessa empreitada e isso é muito perigoso.
Já na segunda canção, a letra deixa clara a ideia de quem vive JUNTO AO OUTRO uma relação de desejo. Veja que a Ritinha deixa claro quando diz “A gente faz amor por telepatia”, quer dizer: há a troca, o desejo do cara também está envolvido… É quase uma canção cantada a dois, assim como um relacionamento deve ser.
No primeiro exemplo, está tudo o que você não deve fazer, pois, se não, esteja certa de que o cara vai querer encontrar a mulher do segundo exemplo que aparenta estar muito mais independente emocionalmente na medida em que mostra que o desejo de um pelo outro está relacionado ao físico à atração… Nada a ver com o lado sentimental e pedante da primeira letra.
É óbvio, amiga, que os sentimentos, cedo ou tarde, entram na cena da relação… Mas nunca, lindona, NUNCA, permita que esses sentimentos tomem a frente da tua razão. No momento em que você se entrega de corpo e alma, acaba o mistério; acaba o desafio e, por consequência: bau, bau desejo.
E esse tipo de característica “Eu sou assim mesmo!”, está muito ligada a mulheres que se acomodam na situação em que se encontram… Normalmente são reforçadas pelo meio em que vivem, por pessoas que se aproveitam dessas características falhas em benefício próprio.
Já lidei com algumas alunas que me contavam sobre como as “amigas” sustentavam e reforçavam essa condição com reforços como: “Você não deve mudar por ninguém… Você é maravilhosa do jeito que é!”… Aham… Abraça essa ideia, amiga e vai acabar ficando sozinha para sempre.
Essa coisa de “personalidade FORTE” já sabemos que está fora de moda. Há muito tempo já nos demos conta que o que nos fez sobreviver foi a nossa habilidade de adaptação e não, necessariamente, a FORÇA. É importante que você saiba tirar bom proveito das situações, amiga e isso implica em você se moldar a elas. “Moldar-se”, não significa “se destruir” ou “mudar” em prol do outro, mas, sim: saber jogar o jogo.
Uma mulher que tem deficiência em analisar a situação, o ambiente, antes de entrar no palco e atuar, está mais para uma mulher egocêntrica do que uma mulher autêntica. Ter uma personalidade forte é diferente de ter uma personalidade marcante, e “ser marcante”, significa ter presença, firmeza e decisão… Para isso, não importe com que “fantasia” você entrará para desfilar no carnaval, contanto que saiba mostrar bem o seu samba.
Diferente disso, amiga, têm muita mulher por aí que prefere permanecer nesse discursinho do “sou assim mesmo e, se estou sozinha, é porque não apareceu ainda o ‘homem certo’.”. Aham… Fique aí com esse discurso enquanto outras mulheres mais sagazes vão subindo na cadeia alimentar.
O final dessa história, para mulheres desse tipo, é bem conhecido: o cara fica com pena de ti, assim como na primeira canção, e acaba se envolvendo com outras até que você não aguente mais a situação miserável e, finalmente, caia fora de vez.
Não caia nessa, Lindona… Vá para a luz e saiba controlar tuas emoções na medida em que ele também vá demonstrando os sentimentos dele por ti. E para o homem, demonstrar sentimentos, é nada mais do que FAZER PLANOS CONTIGO, amiga… Ficar alimentando a relações apenas com presentinhos e pequenas doses de bons momentos, trata-se apenas de um ardil de quem tá querendo te enrolar até quando tua inocência permitir.
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