No início – como em todo o início -, tudo o que temos do outro é a projeção que fazemos dele e, em cima disso, idealizamos as nossas expectativas. Quando nos apaixonamos por alguém, dificilmente enxergaremos a pessoa como ela realmente é. Isso porque, no momento inicial, fazemos de tudo para conquistar e isso, além de nos causar certa “cegueira” momentânea, nos faz também calcular os nossos movimentos com o fim de “modelar” o outro – ou seja: analisar as necessidades daquele que se faz como o nosso alvo -, com o fim de atender as expectativas dele. Após isso, a realidade, inevitável, começa a surgir…
O fato, Amiga linda é que nesse início de relação, ainda na fase da conquista, ignoramos qualquer sinal de que “tudo pode dar errado”; de que talvez essa relação possa nos fazer entrar pelo cano etc.. A força da natureza que age em qualquer ser vivo também age em nós, quer queiramos ou não, e o único propósito dessa força é: a procriação.
Essa força… É a força NATURAL da “reprodução”. Isso não tem a ver, Lindona, sobre a DECISÃO de ter filho ou não, por exemplo, mas sim sobre a força mais primitiva e invisível que nos rege e a qualquer vida existente e que nos faz reproduzir. SIM… Toda essa encenação ou a maneira como nos servimos para cortejar o outro, serve a um único fim natural de reprodução e a gente apenas romanceia isso, chamando de “amor”, “relacionamento” etc.
Estou falando sobre isso, porque sempre me fazem essa mesma pergunta, quando o assunto é traição: “como é que eu pude ser tão cega ao ponto de ignorar tantos sinais de que ele era um canalha?”. Pois bem… Isso não tem mais a ver com a “cegueira” do que com a subjugação diante dessa força que nos impele à reprodução.
A “natureza” não está ligando muito para a nossa mágoa ou nossa dor, percebe, Amiga? Somos nós mesmas que desenvolvemos durante as eras, capacidades para analisar e planejar as nossas situações ao ponto de tornarmos um pouco mais capazes de evitar o sofrimento em várias instâncias.
Ainda assim, no momento em que aprendemos alguma coisinha sequer para ser capaz de ficar bem longe daquele canalha, daí vem a “natureza” novamente e nos engana, dando-nos o sentimento de ONIPOTÊNCIA… Como se a gente fosse capaz de mudar o cara etc.
Você está lá, linda e charmosa, eis que você se depara com aquele homem que te faz perder o chão. No fundo, você sabe que ele é um daqueles fora de controle, mas, de algum modo, depois que ele te dá aquele olhar ou te convida para sair, a sensação de onipotência impele você a acreditar que você será capaz de domá-lo, de “consertá-lo”… É aí que você dança.
Percebe, Amiga, como as forças naturais são poderosas o suficiente para nos fazer enganar a nós mesmas?
Perceba:
a traição, no caso dele, sempre é justificável – e não estou apenas falando sobre a cultura que os apoia, mas, além disso, como essa cultura foi construída.
Como cultura, compreende-se “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.”.
É importante dar conta, Lindona, sobre a maneira como a cultura é construída e se transforma. Não necessariamente é construída em cima de reflexões ou decisões conscientes, mas, diferente disso, as coisas, os comportamentos, as maneiras de se pensar, as crenças, tudo isso, vão surgindo primeiro, para depois serem discutidas, analisadas e diante da nossa relação com a novidade: aceitas ou banidas da nossa sociedade.
Tantas vezes me perguntei sobre os porquês de a traição por parte do homem ser aceita mais socialmente do que a traição por parte das mulheres e essa pergunta me levou longe: desde estudos sobre a história e o desenvolvimento humano até o estudo sobre o comportamento dos animais e as semelhanças desses comportamentos com os nossos.
Engraçado observar que não existe traição no reino animal, já notou isso? Eles simplesmente se reproduzem de acordo com a predisposição do ambiente ou de acordo com a predisposição de cada espécie. Assim sendo, Lindona, os animais não se questionam ou julgam, e são controlados puramente pelas forças do ambiente e dos próprios instintos.
Diferente disso, nós, seres humanos, nos planejamos; alteramos as condições ambientais; controlamos, em alguma medida, nossos ímpetos e é aí onde geramos os nossos problemas, as nossas dores e sofrimentos emocionais e psíquicos.
Criamos expectativas diante da vida e do outro devido a esse sentimento de onipotência em nós somado à nossa capacidade de planejar e controlar as coisas. A DOR EMOCIONAL está intimamente ligada à necessidade que temos de CONTROLE e, também, à interpretação egocêntrica que fazemos do mundo acreditando estar no controle do outro e das coisas, sendo que pouco somos eficazes em controlar a nós mesmas e nossas emoções.
Estou escrevendo sobre isso, Amiga linda, não é para você se acomodar ou se conformar com a traição, mas sim, para que reflita sobre as questões que envolvem a traição com o fim de evitar essa situação para ti o quanto for possível e se lançar a aprender, de uma vez por todas, a selecionar suas possíveis conquistas e desafios e para com essa coisa de que “você tem o dedinho podre”…
Para tanto, será necessário que você compreenda que muito dessa situação, também parte de ti e da maneira como é subjugada por forças naturais e que ao vivenciar uma traição, essa realidade ocorre devido a essas duas forças: razão e instinto, se oporem… O tempo todo.
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Embora essas forças naturais possam te mover, ou o teu homem, para caminhos obscuros, caberá a você obter conhecimento o suficiente e trabalhar a tua razão para manter a direção e os rumos que quer para a tua relação… CONHECIMENTO É TUDO, lindona.
No campo da ATRAÇÃO, da SEDUÇÃO e da CONQUISTA é preciso saber explorar o melhor de si para causar a melhor impressão, assim como, saber sustentar aquilo o que é mais importante e valioso em ti, em prol de fazer brilhar os olhos daquele que te olha, assim como os olhos da pessoa mais importante da tua vida: VOCÊ MESMA.
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Vanessa de Oliveira.